Nós podemos mudar mais nossa realidade do que a gente pensa. Vamos falar de como isso é possível.

Tudo se resume em que se mudarmos nossa realidade interna, nossa realidade externa irá mudar.  E aí surge a pergunta: “Isso é simples assim?”

Até a gente entender não é simples, mas depois fica.

Somos ensinados que não se muda. Nascemos assim e iremos morrer da mesma forma. E carregaremos as mesmas crenças de quem nós somos a vida toda.

É que quando nascemos, não viemos com manual para consultar como construir nosso mundo interior.

Desta forma, a vida se encarrega de nos ensinar, e dançamos conforme a música. E a música não é uma valsa, é um funk.

Achamos que controlamos a música e dominamos a dança, mas chega uma hora que descobrimos que algo não está certo.

Parece que pegamos o lado errado da bifurcação do caminho, mas olhando para trás já não sabemos de qual bifurcação.

Essa é nossa realidade que quermos mudar, mas não sabemos como.

As escolhas das bifurcações, quando tomamos nossas decisões, foram tomadas de acordo com as crenças que aprendemos com a música.

E achamos que somos essas crenças e lamentamos pela música.

A música não irá mudar, nós é que não devemos dançar conforme ela toca.

Esse é o nosso livre-arbítrio quase impossível de realizar. Mas, tudo começa com uma decisão. Aí começa a complicação da coisa.

Para resolver decidir não dançar, que seria mudar sua realidade de como viver, precisamos acreditar que podemos, precisamos mudar muitas crenças de importância na vida.

Mudar nossa realidade não é mudar de emprego, de casa, de casamento, etc, mas mudar o como vemos a vida, nossas importâncias, nossos objetivos, nossas metas, nosso propósito de vida.

Quando mudamos isso, os acontecimentos começam a mudar também.

Mas tudo isso ainda, é reflexo da troca de posicionamentos internos.

Abrir mão dos valores que a sociedade nos dá, que nossa família nos ensina, que a religião nos traz, que a ciência direciona.

Tudo deve ser questionado. Porque se há algum grau de infelicidade dentro de nós, há uma crença falsa, errada, que alguém nos ensinou e nós guardamos e não abrimos mão dela.

Na medida em que os conflitos que carregamos cessa, a realidade que vivemos fora, muda, e fica uma vida mais leve e equilibrada.

Esse é nosso poder de alterar nossa realidade. Pelo desapego de pesos das costas.

Manter esses pesos nas costas a vida toda, na velhice estamos corcundas e arrebentados.

O que são essas crenças que devemos largar?

Explico bem detalhado no meu livro Despertar, que aprendemos as regras da vida em quatro escolas: a sociedade, a religião, a família e a escola(ciência). Elas não apenas nos ensinam, mas também nos aprisiona em conceitos e no que se chama crenças limitantes.

Nosso destino muda conforme mudamos nosso mundo interior.